Atualmente, com a digitalização crescente, é evidente a necessidade de se capacitar pessoas para as áreas de tecnologia, robótica e campos relacionados. No entanto, as escolas, sobretudo, as universidades, vem enfrentado diversos desafios quando se trata em realizar uma formação voltada para esses novos anseios da sociedade. Assim, surge a necessidade de se elaborar novos meios de ensino, sendo um deles o studio maker. Caracterizado por ser um ambiente de aprendizado em que os estudantes podem se envolver em atividades práticas, criativas e colaborativas para projetar e criar projetos. E também, a necessidade de se expandir o alcance desse método, que hoje ainda é pouco utilizado para áreas que não estão relacionadas com as ciências exatas, um fator que se torna obstáculo, justamente pelo estranhamento inicial causado pela pouca difusão desse tipo de estúdio nesses meios. Em resposta a isso, o presente trabalho, retrata um projeto realizado com o propósito de desmistificar o uso da robótica educacional com a Área das Linguagens, sobretudo do componente curricular de Língua Portuguesa, baseando-se na metodologia central da cultura maker. O projeto está em andamento, e atualmente está sendo desenvolvido na Escola Estadual Virgilino Jayme Zinn, em Cachoeira do Sul, RS. Até o presente momento, foi possível obter resultados positivos por parte dos estudantes que participaram das atividades. Os resultados foram mensurados com a aplicação de questionários. E, para além dos questionários, também foi possível se observar uma melhora visível nas habilidades técnicas, cognitivas e socioemocionais dos estudantes. Por isso, essa iniciativa tem se mostrado como uma forte ferramenta para preparar os estudantes para enfrentar os desafios futuros em um mundo cada vez mais tecnológico. https://doi.org/10.53316/sepoc2023.043